Entrelinhas.

sábado, 19 de março de 2011
Ela - Eu queria dizer que a minha vida tem mais cor com você, e eu sei que a nossa situação não das mais confortáveis mas se eu insisto em querer você por perto é porque esta é a minha maneira de egoísticamente dizer que você ainda é uma das melhores coisas que me aconteceram.

Ele - Qual o motivo do desabafo/confissão?

Ela - Lembranças de vc se materializando

Ele - Lembranças? Lembre-se que eu ainda estou aqui

Ela - Eu sei mas hoje as coisas estavam literalmente 'batendo na minha cara', seu cheiro, sua risada, o toque...

Ele ainda não acredita, tem medo de se decepcionar de novo, de viver novos dias de uma angústia que ninguém tira, de correr o risco de ficar sem chão, mas ela ta agindo, ta calada ainda não por estar inerte, ta calada pra não cometer a burrice de falar demais e fazer de menos. Mais atitudes, menos blábláblá.
Mas ela nem liga, dali a pouco ela vai bater no portão e quando ele abrir vai receber nas mãos uma caixinha cheia da vida dela - a nova ela - com um cartão contendo o seguinte recado: Moço, este novo eu tem muito de você. E se você o fez nascer, nada mais justo que dar a você a responsabilidade de zelar por ela. Ame muito e com vontade, e o resto deixa pra lá que se houver amor o resto vem, e se não vier, como diria Caio F. a gente inventa. Com amor, Dear."

P.S.: Que o resto das nossas vidas seja eterno enquanto dure.

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